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Discípulos e Discípulas nos Caminhos da Missão Formam uma Comunidade de Fé, Comunhão e Serviço

terça-feira, 3 de setembro de 2013

IMPOSSIVEL MANIPULAR DEUS


“... Endireitai os vossos caminhos e as vossas obras” (Jeremias 7.3)

Antes da popularidade dos “sites” de relacionamento, nas décadas 70 a 90 era comum ter amigos por correspondências. Alguns tinham tantos amigos que chegavam a colecionar cartões postais de inúmeras cidades e estados do Brasil e até do exterior. Estes cartões exibiam não só as belezas naturais, obras das mãos de Deus (Salmo 19), mas também as arquiteturas, preferencialmente os belos templos cristãos, obras das mãos dos homens.
Nos dias do profeta Jeremias, o lugar de adoração mais lindo era o templo em Jerusalém, que o rei Josias acabara de reparar e restaurar (2 Crônicas 34-35). As pessoas fixavam a sua atenção no magnífico prédio (Jeremias 7.4). Elas pensavam tolamente que, ter um templo naquele local significava que Deus estava ali, e por isso, as protegiam de seus inimigos.
O profeta Jeremias, chamou a atenção para o pecado em suas vidas: “Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: ‘Corrijam a sua conduta e as suas ações, eu os farei habitar neste lugar’(Jeremias 7:3) ‘Vocês pensam que podem roubar e matar, cometer adultério e jurar falsamente, queimar incenso a Baal e seguir outros deuses que vocês não conheceram, e depois vir e permanecer perante mim neste templo, que leva o meu nome, e dizer: Estamos seguros! Seguros para continuar com todas essas práticas repugnantes?
Esse templo, que leva o meu nome, tornou-se para vocês um covil de ladrões? Cuidado! Eu mesmo estou vendo isso’, declara Senhor” (
Jeremias 7:9-11). A lição é: Deus não se impressiona com os belos prédios construídos em Seu nome, se não houver beleza interior no coração daquele e daquela que O adora. Ele não está interessado numa adoração legalista e/ou rotineira, exterior que não se adéqua à santidade interior. É errado pensar que Deus protege as pessoas por causa dos atos religiosos que praticam. Também havia um consenso a respeito dos “Montes de Adoração”, locais naturais, escolhidos para rituais cúlticos.
Durante o exercício de seu ministério, certa vez Jesus encontrou-se à beira de um poço com uma mulher, cujo nome não sabemos. Jesus teve uma longa conversa com ela, e em dado momento, Ele declarou: "Creia em mim, mulher: está próxima a hora em que vocês não adorarão o Pai nem neste monte, nem em Jerusalém [no templo]. Vocês, samaritanos, adoram o que não conhecem; nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus. No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (João 4:21-24).
Apenas por lermos a Bíblia, e ter comunhão com outros cristãos não significa que Deus, de alguma maneira, está obrigado a fazer algo por nós. O propósito dessas atividades externas é desenvolver o nosso relacionamento com o Senhor e nos ajudar a viver de modo diferente daqueles do mundo ao nosso redor. O verdadeiro adorador é reconhecido por suas ações. Elas são superiores em qualidade e intenções. O verdadeiro adorador, não tenta barganhar com Deus, nem se fia de que, pela adoração mecânica, rotineira, inexpressiva, conquistará o coração de Deus a fim de usufruir de suas bênçãos. O verdadeiro adorador tem na adoração ao Deus Todo Poderoso, a essência para um estilo de vida diferenciado. Ele teme a Deus em todo o tempo. A Adoração torna-se um estilo de vida que transparece em cada detalhe a cada momento. É uma entrega de amor, e não um meio de satisfazer desejos egoístas. Lembre-se, Deus não pode ser manipulado
Revdª. Josélia Mota Pereira Garcia

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