“... Endireitai os vossos caminhos e as
vossas obras” (Jeremias 7.3)
Antes da popularidade dos
“sites” de relacionamento, nas décadas 70 a 90 era comum ter amigos por
correspondências. Alguns tinham tantos amigos que chegavam a colecionar cartões
postais de inúmeras cidades e estados do Brasil e até do exterior. Estes
cartões exibiam não só as belezas naturais, obras das mãos de Deus (Salmo 19), mas
também as arquiteturas, preferencialmente os belos templos cristãos, obras das
mãos dos homens.
Nos dias do profeta Jeremias, o
lugar de adoração mais lindo era o templo em Jerusalém, que o rei Josias acabara
de reparar e restaurar (2 Crônicas 34-35). As pessoas fixavam a sua atenção no
magnífico prédio (Jeremias 7.4). Elas pensavam tolamente que, ter um templo
naquele local significava que Deus estava ali, e por isso, as protegiam de seus
inimigos.
O profeta Jeremias, chamou a
atenção para o pecado em suas vidas: “Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: ‘Corrijam a sua
conduta e as suas ações, eu os farei habitar neste lugar’(Jeremias 7:3) ‘Vocês pensam que podem roubar e matar,
cometer adultério e jurar falsamente, queimar incenso a Baal e seguir outros
deuses que vocês não conheceram, e depois vir e permanecer perante mim neste
templo, que leva o meu nome, e dizer: Estamos seguros! Seguros para continuar
com todas essas práticas repugnantes?
Esse templo, que leva o meu nome, tornou-se para vocês um covil de ladrões? Cuidado! Eu mesmo estou vendo isso’, declara Senhor” (Jeremias 7:9-11). A lição é: Deus não se impressiona com os belos prédios construídos em Seu nome, se não houver beleza interior no coração daquele e daquela que O adora. Ele não está interessado numa adoração legalista e/ou rotineira, exterior que não se adéqua à santidade interior. É errado pensar que Deus protege as pessoas por causa dos atos religiosos que praticam. Também havia um consenso a respeito dos “Montes de Adoração”, locais naturais, escolhidos para rituais cúlticos.
Esse templo, que leva o meu nome, tornou-se para vocês um covil de ladrões? Cuidado! Eu mesmo estou vendo isso’, declara Senhor” (Jeremias 7:9-11). A lição é: Deus não se impressiona com os belos prédios construídos em Seu nome, se não houver beleza interior no coração daquele e daquela que O adora. Ele não está interessado numa adoração legalista e/ou rotineira, exterior que não se adéqua à santidade interior. É errado pensar que Deus protege as pessoas por causa dos atos religiosos que praticam. Também havia um consenso a respeito dos “Montes de Adoração”, locais naturais, escolhidos para rituais cúlticos.
Durante o exercício de seu
ministério, certa vez Jesus encontrou-se à beira de um poço com uma mulher,
cujo nome não sabemos. Jesus teve uma longa conversa com ela, e em dado
momento, Ele declarou: "Creia
em mim, mulher: está próxima a hora em que vocês não adorarão o Pai nem neste
monte, nem em Jerusalém [no templo]. Vocês, samaritanos, adoram o que não
conhecem; nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus. No
entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores
que o Pai procura. Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o
adorem em espírito e em verdade" (João
4:21-24).
Apenas por lermos a Bíblia, e ter comunhão com outros
cristãos não significa que Deus, de alguma maneira, está obrigado a fazer algo
por nós. O propósito dessas atividades externas é desenvolver o nosso
relacionamento com o Senhor e nos ajudar a viver de modo diferente daqueles do
mundo ao nosso redor. O verdadeiro adorador é reconhecido por suas ações. Elas
são superiores em qualidade e intenções. O verdadeiro adorador, não tenta
barganhar com Deus, nem se fia de que, pela adoração mecânica, rotineira,
inexpressiva, conquistará o coração de Deus a fim de usufruir de suas bênçãos.
O verdadeiro adorador tem na adoração ao Deus Todo Poderoso, a essência para um
estilo de vida diferenciado. Ele teme a Deus em todo o tempo. A Adoração torna-se
um estilo de vida que transparece em cada detalhe a cada momento. É uma entrega
de amor, e não um meio de satisfazer desejos egoístas. “Lembre-se, Deus
não pode ser manipulado”
Revdª.
Josélia Mota Pereira Garcia
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