SEJAM BEM VINDOS E BEM VINDAS

Discípulos e Discípulas nos Caminhos da Missão Formam uma Comunidade de Fé, Comunhão e Serviço

terça-feira, 30 de abril de 2013

JESUS OROU POR MIM E POR VOCÊ




 Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça 
(Lucas 22.31)


               Jesus seria traído, abandonado por todos, humilhado pelos seus inimigos, torturado e crucificado. E, qual sua preocupação? - Ele estava preocupado com Pedro, um dos que iria abandoná-lo. Jesus estava orando por Pedro. Isto aconteceu durante o último encontro de Jesus com seus discípulos, por ocasião da última ceia. Jesus sabia o que estava para lhe acontecer, e quão doloroso seria aquele sofrimento para os discípulos. Jesus sabia que eles temeriam pela própria vida, mas Jesus sabia quão importante seria o testemunho e missão de Pedro depois de sua partida. Por isso Jesus orou por ele, para que sua fé não desfalecesse. De fato, Pedro falhou em um importante teste quando negou ser um dos seguidores de Jesus. Naquele momento ele não suportou presenciar seu Mestre sendo preso maltratado e condenado. Porem depois do fracasso na noite do julgamento de Jesus, Pedro foi reanimado, continuou firme e tornou-se um importante líder da igreja do primeiro século.
               A oração de Jesus nos mostra que, se a fé não falhar, no final das contas podemos ser instrumentos de Deus para realizar grandes coisas. A Bíblia nos diz que, agora, Jesus está diante do Pai e intercede por nós (Romanos 8.34) Se confiarmos no amor que Jesus Cristo tem por nós, entenderemos que Ele nos perdoa, e nos quer junto a si. Aquelas preciosas palavras na hora mais dramática na vida de Jesus e de seus discípulos devem selar para sempre nossa confiança no amor dele. Deve nos fazer lembrar que Ele ainda confia em nós para a continuação de sua missão aqui na terra, como confiou nos primeiros discípulos. Se atentarmos no discurso das últimas instruções aos seus discípulos, veremos que Ele orou por mim e por você, conforme registrado em João 17.20: E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim.
               Por último aprendemos que, quando não soubermos o que fazer para ajudar a alguém, ou por que as necessidades são muitas ou por desconhecer o problema, ainda podemos orar para que a fé dessa pessoa não desfaleça. Quem dentre nós, não precisar ser fortalecido na fé?

ORAÇÃO:
Pai querido, eu sei que o amor de Jesus por mim é um fato porque ele o declarou vez após vez, por isso, ajude-me a sentir a plena convicção deste amor. Ajude-me a conhecer não só a grandeza, mas o poder do amor de Jesus por mim e por todos. Em nome de Jesus eu oro. Amém.
Por: Revdª. Josélia Mota Pereira Garcia – joseliamota@hotmail.com

sábado, 27 de abril de 2013

PAZ SEM FRONTEIRAS



 
“... pois ele é a nossa paz... e destruiu a barreira, o muro de inimizade...” (Efésios 2.14)

 Temos presenciado e experimentado situações que nos roubam a paz. Os sistemas sociais, as dinâmicas de vivencias e relacionamentos interpessoais, os percalços na vida também nos roubam a paz. Não é um absurdo dizer que, por vezes, ficamos perplexos, desapontados, angustiados, revoltados etc., ou seja, sem paz. Contudo a “Boa Nova” é que, por meio de Jesus Cristo é possível experimentarmos a verdadeira paz, em toda e quaisquer circunstancias. Jesus veio ao mundo para que por meio dele tivéssemos paz.
Vejam bem: por ocasião do nascimento de Jesus, por tanto, na sua chegada a terra, os anjos no céu anunciaram: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens de boa vontade”. (Lucas 2.14) Supõe-se que a paz de Jesus está disponível a todos e todas indistintamente, desde que tenham “boa vontade” para com Ele. Durante o seu ministério Jesus curou enfermos, libertou endemoniados, alimentou multidões, acalmou tempestades, favoreceu a inclusão social de muitos, etc., promovendo àquelas pessoas a tão almejada paz. Todos e todas que Dele se aproximavam com fé eram abençoados e abençoadas. Ex.: “E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz”. (Lucas 7.50). Por ocasião da “entrada triunfal de Jesus em Jerusalém”, “toda a multidão dos discípulos começou a louvar a Deus alegremente, em alta voz, por todos os milagres que tinham visto. Exclamavam: Bendito é o rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!” (Lucas 19. 37-38). 
Porem, em um de seus discursos Jesus preveniu a seus seguidores e suas seguidoras de que no mundo haveriam de ter aflições e tribulações. Aquela sensação de segurança, amor e paz que experimentavam não duraria para sempre. A vida é assim mesmo, cheia de acidentes e incidentes que nos roubam a paz. Quando estes momentos chegassem deveriam lembrar-se da promessa. “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo”. (João 14.27). Posteriormente o apostolo Paulo ensinou às igrejas a respeito de Jesus dizendo: “E, vindo, Ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longes, e aos que estavam pertos” (Efésios 2.17). Pelo que concluímos que nós somos os de “longe”. Logo, a paz de Jesus, nos é disponibilizada.
Jesus morreu, seus discípulos começaram a se dispersar, porque haviam esquecido a mensagem da paz. Mas, Jesus Ressuscitou e foi ao encontro dos discípulos, um a um. Em cada encontro Ele dirigia a saudação: “Paz seja convosco”. Ao falar assim imediatamente eles o reconheciam, enchiam o coração de alegria e ânimo e, a paz se estabelecia.
Agora me dirijo a você! Preste atenção: “... Ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro de inimizade”.  (Efésios 2.14). Todos os que acolhem a Jesus Cristo na qualidade de Filho de Deus, recebem Dele o perdão dos pecados, a restauração da alegria e a paz - para esta vida e para a eternidade. É assim que oro por você: Para que acolha a Jesus em seu coração e experimente a tão sonhada paz.

Por Revdaª. Josélia Mota Pereira Garcia