“Buscar-me-eis,
e me achareis quando me buscardes com todo o vosso coração”.
(Jeremias 29:13)
Jeremias é o segundo livro profético, dentre os dos profetas
maiores, cujo nome é o do próprio autor. Jeremias era sacerdote em Israel,
natural da cidade Anatote e exerceu seu ministério entre os anos de 625 a.C e
586 a.C em um tempo de efervescência política/religiosa e muita dificuldade para os
Israelitas.
Jeremias sempre teve consciência do chamado que o Senhor lhe fizera (Jeremias 1.5; 15.19) para ser profeta. Nessa condição, proclamou palavras do próprio Deus (Jeremias 19.2) e, portanto de cumprimento inevitável. Sua mensagem foi ao mesmo tempo de exortação e criticas aos desvios às Leis de Deus, as duras consequências que adviriam desta desobediência. Ele esbravejava contra o pecado de seus compatriotas (Jeremias 44.23) e os repreendia severamente por causa da idolatria, a qual às vezes, até mesmo implicava em sacrifício dos próprios filhos a deuses estrangeiros (Jeremias 7.30-34).
Jeremias sempre teve consciência do chamado que o Senhor lhe fizera (Jeremias 1.5; 15.19) para ser profeta. Nessa condição, proclamou palavras do próprio Deus (Jeremias 19.2) e, portanto de cumprimento inevitável. Sua mensagem foi ao mesmo tempo de exortação e criticas aos desvios às Leis de Deus, as duras consequências que adviriam desta desobediência. Ele esbravejava contra o pecado de seus compatriotas (Jeremias 44.23) e os repreendia severamente por causa da idolatria, a qual às vezes, até mesmo implicava em sacrifício dos próprios filhos a deuses estrangeiros (Jeremias 7.30-34).
O propósito de Jeremias como profeta era,
sem dúvida, transmitir a mensagem do Senhor. Ao fazer isso, ele apregoava a
reconciliação do povo com Deus e avisava-os das consequências pela permanência
nesta conduta. A rejeição da palavra do Senhor e as ações contra Jeremias
aumentavam a culpa do povo perante Deus.
O juízo é um dos temas que permeia os
escritos de Jeremias, embora ressaltem com todo cuidado que o arrependimento,
desde que sincero, adiaria o inevitável. Jeremias convocava ao arrependimento,
ao retorno a adoração ao Único e Verdadeiro Deus (Jeová); Só assim Israel seria
restaurada à sua posição de nação honrada. Deus faria nova aliança com seu povo, pela qual “escreveria sua lei no
coração deles” (Jeremias 31.31-34), e assim os consagraria ao Seu serviço. A casa de
Davi os governaria em retidão, e os sacerdotes fiéis o serviriam. O compromisso
de Deus de redimir Israel era tão inabalável quanto à ordem segura da criação
A mensagem de Jeremias iluminou o
horizonte distante, e não apenas o mais próximo. Eram os falsos profetas que
proclamavam a paz a uma nação rebelde, como se o Deus da paz de Israel
estivesse indiferente diante da infidelidade da nação. Mas o próprio Deus que
compeliu Jeremias a censurar o pecado e a decretar a sentença era o mesmo que o
autorizava a proclamar que a ira divina tinha limites, o cativeiro seria de 70
anos. Depois viria o perdão, a purificação, e um novo dia em que todas as
antigas expectativas, despertadas pelos atos de Deus no passado e por suas
promessas e alianças, ainda seriam cumpridas de maneira transcendente em
relação a todos as misericórdias de Deus na antiguidade.
O que a mensagem de Jeremias anunciada em
seu tempo tem a dizer a nós hoje? Há muitíssima gente vivendo sem atentar para
as leis de Deus: desrespeitam o próximo, os pais e desonram a Deus que os/as
criou; assim sendo, tornam-se adoradores de diferentes deuses, (violação
intencional da aliança) Inclua-se a obstinação, a injustiça, a rebeldia; o uso
inadequado do templo (corpo – templo do Espírito Santo), sacrificando-se a si
mesmos ao entregarem-se a práticas pecaminosas e abomináveis a Deus. Há ainda
os falsos profetas que propagam falsas promessas de paz, os que erguem suas
vozes contra os anunciadores da sã doutrina, a elevada moral, a justiça e a
ordem.
A mensagem de Jeremias chega a nós como uma convocação para nos
voltarmos para Deus e sua Palavra. Note que apóstolo Paulo compartilha do mesmo
sentimento ao afirmar: “Não se amoldem ao padrão
deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam
capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de
Deus”. Romanos 12. 2. O Apostolo Tiago complementa “Chegai-vos a Deus,
e Ele se Chegará a Vós”. (Tiago 4.8)
Revdª. Josélia
Mota Pereira Garcia
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