SEJAM BEM VINDOS E BEM VINDAS

Discípulos e Discípulas nos Caminhos da Missão Formam uma Comunidade de Fé, Comunhão e Serviço

quinta-feira, 20 de junho de 2013

BUSCAI AO SENHOR


“Buscar-me-eis, 
e me achareis quando me buscardes com todo o vosso coração”. 
(Jeremias 29:13)

Jeremias é o segundo livro profético, dentre os dos profetas maiores, cujo nome é o do próprio autor. Jeremias era sacerdote em Israel, natural da cidade Anatote e exerceu seu ministério entre os anos de 625 a.C e 586 a.C  em um tempo de efervescência política/religiosa e muita dificuldade para os Israelitas. 

Jeremias sempre teve consciência do chamado que o Senhor lhe fizera (Jeremias 1.5; 15.19) para ser profeta. Nessa condição, proclamou palavras do próprio Deus (Jeremias 19.2) e, portanto de cumprimento inevitável. Sua mensagem foi ao mesmo tempo de exortação e criticas aos desvios às Leis de Deus, as duras consequências que adviriam desta desobediência. Ele esbravejava contra o pecado de seus compatriotas (Jeremias 44.23) e os repreendia severamente por causa da idolatria, a qual às vezes, até mesmo implicava em sacrifício dos próprios filhos a deuses estrangeiros (Jeremias 7.30-34).

O propósito de Jeremias como profeta era, sem dúvida, transmitir a mensagem do Senhor. Ao fazer isso, ele apregoava a reconciliação do povo com Deus e avisava-os das consequências pela permanência nesta conduta. A rejeição da palavra do Senhor e as ações contra Jeremias aumentavam a culpa do povo perante Deus.

O juízo é um dos temas que permeia os escritos de Jeremias, embora ressaltem com todo cuidado que o arrependimento, desde que sincero, adiaria o inevitável. Jeremias convocava ao arrependimento, ao retorno a adoração ao Único e Verdadeiro Deus (Jeová); Só assim Israel seria restaurada à sua posição de nação honrada. Deus faria nova aliança com seu povo, pela qual “escreveria sua lei no coração deles” (Jeremias 31.31-34), e assim os consagraria ao Seu serviço. A casa de Davi os governaria em retidão, e os sacerdotes fiéis o serviriam. O compromisso de Deus de redimir Israel era tão inabalável quanto à ordem segura da criação

A mensagem de Jeremias iluminou o horizonte distante, e não apenas o mais próximo. Eram os falsos profetas que proclamavam a paz a uma nação rebelde, como se o Deus da paz de Israel estivesse indiferente diante da infidelidade da nação. Mas o próprio Deus que compeliu Jeremias a censurar o pecado e a decretar a sentença era o mesmo que o autorizava a proclamar que a ira divina tinha limites, o cativeiro seria de 70 anos. Depois viria o perdão, a purificação, e um novo dia em que todas as antigas expectativas, despertadas pelos atos de Deus no passado e por suas promessas e alianças, ainda seriam cumpridas de maneira transcendente em relação a todos as misericórdias de Deus na antiguidade.

O que a mensagem de Jeremias anunciada em seu tempo tem a dizer a nós hoje? Há muitíssima gente vivendo sem atentar para as leis de Deus: desrespeitam o próximo, os pais e desonram a Deus que os/as criou; assim sendo, tornam-se adoradores de diferentes deuses, (violação intencional da aliança) Inclua-se a obstinação, a injustiça, a rebeldia; o uso inadequado do templo (corpo – templo do Espírito Santo), sacrificando-se a si mesmos ao entregarem-se a práticas pecaminosas e abomináveis a Deus. Há ainda os falsos profetas que propagam falsas promessas de paz, os que erguem suas vozes contra os anunciadores da sã doutrina, a elevada moral, a justiça e a ordem. 


A mensagem de Jeremias chega a nós como uma convocação para nos voltarmos para Deus e sua Palavra. Note que apóstolo Paulo compartilha do mesmo sentimento ao afirmar: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Romanos 12. 2. O Apostolo Tiago complementa “Chegai-vos a Deus, e Ele se Chegará a Vós”.   (Tiago 4.8)                                               


Revdª. Josélia Mota Pereira Garcia

Nenhum comentário:

Postar um comentário