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quarta-feira, 11 de julho de 2012

UM ALTAR NO CORAÇÃO


“Para que todos os povos da terra conheçam a mão do SENHOR, que é forte, para que temais ao SENHOR vosso Deus todos os dias. Josué 4:24

Na Bíblia há inúmeras referencias às colunas de pedra, ou montões de pedra, ou altar de pedras, ou ainda apenas uma pedra. Eram usadas em várias situações, entre elas como memorial; um marco para as futuras gerações. Diz o texto bíblico que relata as peregrinações e conquistas do povo de Deus, que “Josué ordenou que separasse doze homens, sendo um homem de cada tribo, e cada um levasse consigo uma pedra sobre os ombros durante a travessia do rio Jordão”. Tão logo pisassem a outra margem do rio, fosse erguido com aquelas pedras, um marco, para testemunho de um povo que confiou em Deus e experimentou de perto sua bondade e fidelidade.
“Para que isto seja por sinal entre vós; e quando vossos filhos no futuro perguntarem, dizendo: Que significam estas pedras?Então lhes direis que as águas do Jordão se separaram diante da arca da aliança do SENHOR; passando ela pelo Jordão, separaram-se as águas do Jordão; assim estas pedras serão para sempre por memorial aos filhos de Israel”. Josué 4:6-7
A travessia foi precedida de ritual cúltico, (a Páscoa) como preparação espiritual e celebração ao Deus Todo Poderoso, seguida da narrativa da história vitoriosa da saída do cativeiro bem como de toda a caminhada pelo deserto durante quarenta longos anos, de como Deus os havia preservado e sustentado em todo o tempo de forma sobrenatural. Foram momentos didáticos de motivação e inspiração às tribos de Israel a continuarem honrando e servindo ao Deus dos Pais.
O altar de pedras foi utilizado pelos pais, Abraão, Isaque e Jacó, no qual com elas se preparava um altar em momentos de adoração e sempre foi uma referencia de espiritualidade pessoal ou comunitária. O lugar onde seria erguido o altar deveria ser cuidadosamente preparado, tratava-se de um lugar sagrado, muitas vezes num monte como que buscando uma aproximação com a divindade. Porem a importância do altar como um lugar de adoração há de ser re-elaborado e atualizado por Jesus. 
No Novo Testamento, Jesus ao conversar com a mulher Samaritana a respeito do lugar de adoração, disse-lhe: “Mulher, crê-me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai.Vós adorais o que não sabeis; nós adoramos o que sabemos porque a salvação vem dos judeus.Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. (João 4:21-24) Jesus assim dizia para ensinar-lhe que o lugar da perfeita adoração é no coração sincero. Os rituais por mais bem elaborados e/ou requintados, pouco contribuem para o aperfeiçoamento espiritual, e comunicação da criatura com o seu Criador.
Ele ainda está a nos ensinar que o lugar onde Ele quer fazer morada, onde deseja erguer o seu trono e de lá nos dar ordens santas e eternas é no nosso coração. Então se desejamos ter vida nova orientada pelo Senhor é imprescindível abri-lhe o coração. No livro das revelações do apocalipse, o evangelista João, descrevendo a vinda de Jesus, relata Suas palavras: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”. (Apocalipse 3:2) Ou seja, Jesus quer fazer parte de nossas vidas, conduzir a nossa história, mas para isso se faz necessário que esta porta seja aberta por dentro. Ele deseja ser reconhecido, adorado, e mais que isso, deseja ser o Único Senhor de nossas vidas. Adora-lo em “espírito e em verdade”, oferecer-lhe o culto racional, consciente e verdadeiro confere-lhe acesso, direitos, e poderio.
Adorar a Deus em Espírito e em verdade, corresponde a erguer no centro da vida um “altar” ao Senhor, não feito de pedras. Não num monte, mas no lugar perfeitamente intocável, no qual só Ele pode perscrutar. Um Altar espiritual motivado pela gratidão, amor e devoção. É permitir que o Senhor da vida guie o nosso destino. É deixa-lo acalmar a alma, receber a verdadeira felicidade e liberdade que emana de sua voz suave e amorosa, e conquistar a vida eterna num estado de paz e harmonia interior sem medo de sofrer.

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