Esperei
com paciência no SENHOR,
e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.
Salmos 40:1
Você consegue imaginar ter que realizar uma tarefa difícil, com um
corpo debilitado por um problema de saúde agrave? O natural seria dizer: Deixa
esta tarefa para quando eu melhorar. Porem quando o plano é de Deus, não temos
esta opção. Na verdade muitas coisas ocorrem em nossas vidas as quais
atribuímos a uma ação de Deus no pior momento, quando em nós não há recurso,
força ou capacidade. Foi assim na experiência do povo judeu durante a conquista
de Canaã.
Josué ordenou, orientado por Deus, que todos os homens fizessem a
circuncisão. Ritual comum àquele povo. Por se tratar de uma pequena “cirurgia”,
exigia que os homens ficassem em repouso, eles estariam debilitados e
incapacitados para enfrentar uma guerra da magnitude da que deveriam enfrentar
com os filisteus. Em obediência à Josué, foi realizada a circuncisão nas
vésperas da tomada de Jericó. Você pode pensar, porque Deus faria isto àquele
povo? Porque enfraqueceria os homens na iminência de uma guerra? A Bíblia nos
dá a resposta: “Porque os meus pensamentos não
são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o
SENHOR. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os
meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais
altos do que os vossos pensamentos”. (Isaías 55:8-9)
É isto mesmo, Deus não faz nada ao acaso. Tudo o que
Ele faz tem um propósito e um plano bem arquitetado, para que no fim seja o seu
nome exaltado e engrandecido. A
honra, a glória, a majestade, o domínio e a força, sempre serão dEle. Deus
tinha um plano para aquele momento. O
ritual era necessário para a espiritualidade deles. Mas, naquelas condições
haveriam de depender inteiramente do Senhor. Deus pediu-lhes algo que eram capazes
de fazer: “Vós, pois, todos os homens de guerra, rodeareis a cidade, cercando-a
uma vez; assim fareis por seis dias. E sete sacerdotes levarão sete buzinas de
chifres de carneiros adiante da arca, e no sétimo dia rodeareis a cidade sete
vezes, e os sacerdotes tocarão as buzinas. E será que, tocando-se
prolongadamente a buzina de carneiro, ouvindo vós o seu sonido, todo o povo
gritará com grande brado; e o muro da cidade cairá abaixo, e o povo subirá por
ele, cada um em frente de si. (Josué 6:3-5)
Esta estratégia tão simples conferiu a vitória àquele
povo que apenas teve confiar em Deus e seguir as orientações dadas por
intermédio de Josué. Veja o que diz Josué 6.20: “Gritou, pois, o povo, tocando os sacerdotes as buzinas; e sucedeu que,
ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo com grande brado; e o muro
caiu abaixo, e o povo subiu à cidade, cada um em frente de si, e tomaram a
cidade” (Josué 6:20) Aqueles
momentos de preparo para o grande encontro que lhes daria a posse da Promessa
os sentimentos eram de apreensão, expectativa, duvida, ansiedade, medo.
Precisariam seguir as ordens com espírito obediente, leal e paciente para que
alcançarem a vitória. E, sobretudo confiar que tudo daria certo.
Aprendemos que quando diante de conquistas, necessárias
à continuidade da vida, nos parecem inatingíveis, que exige de nós recursos que
não possuímos, precisamos aprender a confiar e depender do Senhor. Adorá-lo,
obedece-lo e seguir em
frente. E quando vencemos as empreitadas mais difíceis na
dependência do Senhor Deus e sob sua orientação, poderemos dizer: “Até aqui nos
ajudou o Senhor, por isso estamos alegres” (I
Samuel 7.12)
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