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quarta-feira, 18 de junho de 2014

O CONSOLADOR

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E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós. (João 14.16-18)

Como bons cristãos, sabemos da história de Jesus: Seu Nascimento, sua vida, morte e ressurreição. Ao profetizar sobre a vinda de Jesus, Isaías se referiu a Jesus como o EMANUEL que quer dizer: “Deus conosco”. Pelo nascimento de Jesus em Belém entendemos que este foi o modo de Deus chegar a terra e habitar entre nós. Ele veio ao mundo em forma humana, e chegou na terra como chegam todos os humanos, viveu como humano, e morreu como humano. Deus, através de Jesus habitou entre nós,... Vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. (João 1.14).

Durante o tempo em que habitou na terra, Jesus representou o Pai, realizou as obras do Pai em favor dos seres humanos, ensinou sobre o amor e o Poder do Pai. Esta foi sua missão: Evangelizar, ou seja, trazer a “boa noticia” de que o Reino de Deus era chegado ao mundo através dele. A partir daí, os seres humanos teriam a oportunidade de fazer uma escolha sobre quem deveria ser o Senhor sobre sua vida, “Aquele que estava no mundo?” – Satanás, ou a Ele Jesus, o Filho de Deus. O Reino de Deus é um Reino de paz, de amor e de justiça. Ao fazermos a escolha de quem receber como Rei, estamos entregando a este rei escolhido, o controle total de nossa vida. A partir dessa escolha, deferíamos viver segundo as ordens, princípios e leis desse rei. Para nos ajudar nessa escolha Jesus nos deixou informado de tudo a respeito da vontade de Deus.

Esta era sua missão, nos apresentar Deus. O Criador, o Pai Eterno, o Soberano Senhor.  No exercício de sua missão, Jesus escolheu pessoas que fossem capazes de assimilar e praticar a vontade de Deus na terra e serem multiplicadores, os discípulos. Na companhia de Jesus, eles e os demais que o seguiam, sentiam-se consolados de suas tribulações e angustias. Passado um tempo, vivenciando experiências que por si só, falava em alto e bom som do amor e do poder de Deus, Jesus começou a dizer que um dia os deixaria, mas enviaria “outro consolador” para que ficasse na terra para sempre.  De fato Jesus, morreu, foi sepultado, ressuscitou, e, voltou para a casa do Pai. Conforme preveniu aos discípulos, o Consolador prometido chegou no dia de Pentecostes, festa judaica de gratidão pela colheita, que acontecia no 50º dia após a pascoa. Assim, para o mundo cristão, o dia de Pentecostes passou a ser lembrado como dia da descida o Espirito Santo. Jesus  apresentou o Espirito Santo pelo nome de “Consolador”. Por quê?

Porque somente um de igual poder e amor poderia substitui-lo e estar com todos em todos os lugares. Era preciso que Jesus voltasse para que o Espirito Santo viesse. Assim aconteceu, Jesus voltou à casa do Pai e, agora o Espirito Santo está entre nós. Sua missão é não nos deixar esquecer de Jesus, nem de seus ensinos, nem de sua missão. É nos conduzir constantemente ao conhecimento da perfeita vontade de Deus. É nos assistir nesse mundo tenebroso tão cheio de agruras, maldades, violências e injustiças. É nos convencer de nossos pecados, da justiça de Deus e do julgamento final. É nos fazer companhia permanentemente e desta forma nos consolar, nos confortar, nos fortalecer e nos capacitar a viver ultrapassando as barreiras enquanto esperamos a volta de Jesus Cristo, quando há de vir para julgar vivos e mortos, e levar aqueles que fizeram sua escolha por Jesus, como seu Rei, seu Senhor e seu Salvador. Assim, oro para que o Espirito o/a visite, o/a assista, o/a console, o/a fortaleça e o/a convença da possibilidade de perdão dos pecados, da salvação e da vida eterna que Jesus oferece. 

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